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sábado, 21 de junho de 2025

O Pescador da Madrugada: Uma História Fantasmagórica nas Margens de um Rio Mineiro


Acredite ou não, mas um pescador que contou este causo!

Nem toda pescaria termina só com peixe na sacola. Algumas deixam marcas mais profundas — na alma. Essa história aconteceu nas proximidades de São Roque de Minas, região de beleza ímpar, cheia de rios cristalinos... e lendas antigas.

Era uma madrugada fria de junho quando Marcos, pescador experiente, decidiu fazer o que mais gostava: uma pescaria solitária em local que ainda não tinha ido, às margens do rio "Samburá", antes mesmo do sol nascer, por volta da 4h30 da manhã. Horário bom pra iniciar uma boa ceva e quem sabe até uma fisgada de peixe troféu. Levava sua mochila, lanterna, café em garrafa térmica e um bom punhado de iscas. Ao chegar ao local — isolado, cercado por mato cerrado e árvores retorcidas — acendeu seu lampião, montou sua tralha e se sentou em silêncio.



Tudo corria normal até ele ouvir uma voz:
— "Já fisguei dois, mas ainda espero o maior..."

Assustado, virou-se para o lado e viu um senhor de chapéu de aba larga, com traços antigos e roupa típica dos anos 60, segurando uma vara de bambu. O estranho não olhou diretamente para Marcos, apenas fixava os olhos no rio. Pensando se era algum morador local, Marcos respondeu com um sorriso, mas a conversa não foi longe. Bastou um piscar de olhos... e o velho pescador não estava mais lá.
 


Atordoado, Marcos recolheu os equipamentos e foi embora. No caminho, parou num pequeno bar de estrada, o famoso “Rancho do Dito”, para um café e contar o ocorrido.

— "Seu Dito, tinha um senhor pescando lá. Sumiu de repente. Achei estranho demais…"

Seu Dito, que já tinha ouvido de tudo naquela região, coçou o queixo e respondeu:

— "Meu filho... você viu foi o Nicanor. Morreu pescando nesse mesmo ponto em 1967, afogado depois de uma tormenta repentina. Desde então, já ouvi uns 7 ou 8 casos iguais ao seu. Dizem que ele não descansou porque estava atrás de um tal 'dourado gigante' que nunca fisgou."



Desde aquele dia, Marcos não pescou mais sozinho de madrugada. E toda vez que ouve alguém falar de pescaria noturna naquela região... se benze antes de comentar.

Gostou da história? Já ouviu ou viveu algo parecido? Comente aqui e compartilhe com quem acredita (ou duvida...) de aparições na pesca!



Até o próximo causo de pescador, e um grande abraço amigos da pesca!

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